Chegada a ORLEANS banhada pelo rio Loire,
seguimos para o parque de estacionamento onde o autocarro
ficou e fizemos uma visita a pé pela cidade,
até à CATEDRAL de SAINT-CROIX
ao longe já ia captando imagens da CATEDRAL de SAINT-CROIX
mesmo em frente da entrada da CATEDRAL
são ruas para peões e onde circula um género de eléctrico
Entro na CATEDRAL de SAINT-CROIX
e fico surpreendida pela sua imponência
Deliciei-me fazendo fotos de tão belo lugar:
CATEDRAL de SAINT-CROIX
Maravilhosos vitrais
relacionados com a história de Joana D'Arc
Em memória de um milhão de combatentes
que morreram na Grande Guerra 1914 - 1918
França - Orleães
ResponderExcluirCatedral de Sainte-Croix.
Esta Catedral iria ser testemunha da Guerra dos Cem Anos, incluindo o cerco de Orleães levantado por Joana d'Arc em 8 de Maio de 1429.
No século XI, a igreja catedral de Santo Estêvão era muito apertada para manter a sede da Diocese de Orleães.
A Igreja de Santa Cruz é, então, elevada à categoria de Catedral.
Os edifícios do Capitólio estão agrupados no sul e no leste da catedral actual.
O bispo Arnulfo II começou a reconstruir a igreja que passaria a ser uma catedral digna e à altura da cidade de Orleães.
Este edifício românico concluído no século XII, foi uma das maiores catedrais da França: tinha corredores de casal,
um coro em cima de uma cripta decorada com um ambulatório de células, e uma bela fachada suportada por duas torres.
Mas, provavelmente por ter sido construída com demasiada rapidez, começou a ameaçar ruína depois de 200 anos, e desabou parcialmente em 1227.
O renascimento do gótico
Em 1278, o bispo Robert de Courtenay, grande-neto do rei da França Luís, o Gordo, decidiu, que em lugar de restaurar as ruínas, iria construir uma outra igreja no novo estilo que florescia em França nessa época (O Gótico).
Mas obrigado a seguir o rei Saint Louis para a Terra Santa, ele deixou a tarefa, incumbindo o seu amigo Gilles Bispo, de continuar e terminar a obra.
A primeira pedra do novo edifício gótico foi lançada no dia 11 de Setembro, 1288.
Como era habitual, foi pelo coro que os trabalhos começaram, terminando com a nave.
O Românico antigo e as torres da fachada ocidental, assim como os compartimentos da nave não danificados, foram mantidos.
Após a conclusão, da nova catedral foi-lhe atribuído um magnífico coro gótico para dar apoio nas cerimónias religiosas.
A catedral iria ser testemunha da Guerra dos Cem Anos, incluindo o cerco de Orleães levantada por Joana d'Arc em 8 de Maio de 1429.
ResponderExcluirEm 1512, uma grande bola de ouro precedida por uma cruz, é içada na torre e levantada acima do transepto.
Em 1567, começou a segunda guerra das religiões e Orleães é novamente ocupada por protestantes que estão empenhados em denegrir a imagem da igreja.
O príncipe lamenta os excessos dos protestantes, e manda murar as portas da Catedral para evitar saques posteriores.
No entanto, um pequeno grupo de protestantes fanáticos pronto para lidar com os católicos, são introduzidos dentro da catedral, na noite de 23 para 24 de Fevereiro de 1568 e fizeram explodir os quatro pilares do transepto.
Os pilares ruíram, levando a torre, e a esfera dourada suprimindo as abóbadas do coro e da nave.
Só permaneceram intactas as capelas radiantes ao redor do coro e os dois primeiros compartimentos da nave.
Em 2 de Julho de 1598, o rei Henrique IV, regressado de uma visita ao Reino Unido, onde assinou o Édito de Nantes, que pôs termo às guerras religiosas em Orleães prometeu iniciar a reconstrução da Catedral.
Em 18 Abril de 1601, o rei e a rainha Maria de Médici lançaram a pedra fundamental do novo edifício, e em 1623 o coro foi terminada.
Em 1627 estabeleceu as bases do transepto, que seria concluído em 1636. O transepto norte foi concluído em 1643, e o transepto sul, em 1690.
A marca do Rei Sol está introduzida num elemento do classicismo na construção de estilo gótico tardio, com a introdução de alguns relevos que aparecem no portal do transepto sul.
Em 1739, foi iniciada a construção do pórtico oeste, precedido por duas torres, em toda a extensão da nave.
A velha fachada românica, que sobreviveu a toda a destruição foi demolida.
A fachada para a base das torres, foi concluída em 1773.
Os dois primeiros andares das torres foram construídos durante a década seguinte, tendo existido a necessidade de reforçar o portão, que ameaçava entrar em colapso.
Desde a sua conclusão em 1829, a catedral tem sido vítima dos estragos do tempo e das guerras. A torre, que cedeu de forma alarmante, foi destruída em 1854, e novamente reconstruída tendo sido inaugurada em 1858.
As janelas do coro (trabalho do arquitecto Lobin), foram instaladas em 1859 por iniciativa do Bispo Dupanloup.
Belas fotografias. Parabéns ! Gostei muito!
ResponderExcluirBeijinhos
Neste post captaste uma parte de 'França no seu melhor', pois deambulaste por uma das regiões mais bonitas do país de Astérix, ao que as tuas fotos fazem jus, pois parece que contam uma história bem elaborada, com algum mistério à mistura... mistério esse que vem da antiguidade da construção, como tu muito bem referes nos comentários, mais antigo ainda que o nosso mosteiro da Batalha, onde de qualquer maneira encontro algumas semelhanças. Algumas das histórias lembram, pedaços da Idade Média e impressionantes as vicissitudes por que passou a Catedral ao longo dos tempos que fazem a história.
ResponderExcluirQuanto às fotos, continuo a admirar muito o facto de fotografares o essencial e o pormenor (algumas coisas que ninguém se lembraria). Assim, sim, a reportagem fica completa e poderia fazer parte de uma qualquer revista de viagens ou da especialidade. Gostaria de viver num local destes :-)
Gostei das fotos......e da aula de história....Muito bom.
ResponderExcluirMuita saude para si.
Abraço
As fotos estão lindas. Gostei muito do enquadramento da 2ª. Gostei de saber que os vitrais são alusivos a Joana D'Arc e num lá se vê o cavalo branco e decerto será ela o(a) cavaleiro. Adorei o órgão com os anjos a adornarem o mesmo. Gostei de tudo e visitei ( um pouco ) da Catedral de Sainte-Croix.
ResponderExcluirParabéns por mais esta viagem fotográfica e narrativa.
Beijinho