A minha visita a este Jardim tem uma história!
Na viagem a MARROCOS com a Pinto Lopes,
na estadia em Marraquexe não estava incluída
a visita a este maravilhoso Jardim, só que eu tinha andado
a fazer pesquisas e li que devia ser uma visita obrigatória;
mas, não queria ir sozinha e lá andei a convencer outras
pessoas do Grupo e consegui que um casal e uma amiga
fossem comigo, numa tarde que era livre.
Resultado, chamamos um táxi
e lá fomos os quatro, eles três e eu.
ADOREI...e, eles também.
O exuberante Jardim Majorelle:
oásis botânico de Yves Saint Laurent em Marrakech
Marrakech é repleta de encantos e misticismo, com seus templos imponentes e zona histórica que é considerada Património da Humanidade pela Unesco.
Em meio ao caos das ruas, há uma fuga preciosa: o Jardim Majorelle, um oásis botânico que pertenceu ao renomado estilista Yves Saint Laurent.
A propriedade já nasceu cercada de amor.
Foram longos 40 anos para o pintor francês Jacques Majorelle (1886-1962) criar, com paixão pelo mundo árabe, este lugar encantador, no coração da cidade vermelha.
Em 1980, Saint Laurent, que também era colecionador de arte, e seu companheiro Pierre Bergé, adquiriram e restaurou o belo jardim, onde foram depositadas as cinzas após sua morte, em 2008.
Entre uma grande coleção de plantas exóticas, árvores, lagoas de lótus, fontes, um sopro refrescante e pássaros a cantar, o surpreende jardim abriga ainda um edifício Art Deco de cor azul intensa, tão alegre quanto todo o seu entorno.
A harmonia vibrante e cores vivas torna o lugar um oásis, o refúgio perfeito contra a cidade caótica, ainda assim preservando sua essência cultural e arquitetónica.
O espaço abriga ainda o Museu Berber, que sedia uma coleção de ornamentos e jóias, além de informações sobre os costumes da arte e cultura berbère
Um lugar mágico e imperdível O preço da entrada no jardim é de 70 Dhs, e no museu é 30 Dhs. Estudantes estrangeiros pagam 35 Dhs para entrar no jardim e crianças com menos de 9 anos não pagam entrada.
entrada para o Museu Bérbere
No café-restaurante pode fazer uma pausa a meio da visita
para provar algumas iguarias marroquinas.
É possível comer uma salada por 7€ ou 11€.
Nos pratos principais há sanduíches e Tajine de frango, por exemplo,
assim como couscous, entre outros… à volta dos 110 Dhs.
Também tem muitas sobremesas, desde tartes, frutas, crepes
ou gelados e sorvetes (preços entre os 45 e os 70 Dhs).
Em 1937 o artista criou o "azul Majorelle", um azul ultramar/cobalto
simultaneamente intenso e claro, com que ele pinta as paredes da sua vivenda,
e depois todo o jardim, para fazer um quadro vivo que abre ao público em 1947.
Depois de ter sofrido um acidente de automóvel, Majorelle foi viver para Paris,
onde morreu em 1962. O jardim ficou ao abandono durante vários anos.
É um belo histórico com fotos fantásticas. Parabéns, Maria Afonso.
ResponderExcluirÉ incrível como "nasceu" um oásis destes num país que associamos ao deserto, à excepção feita ao filme que é um clássico 'Casablanca'.
ResponderExcluirE Marrocos aqui tão perto, e muitos dos portugueses nem o incluem nos seus roteiros internacionais. Até eu, que nunca fui muito fã dos países do norte de África, fiquei sem fôlego ao "viajar" pelas tuas fotos, bem explanadoras de um local que além de apelativo foi, como dizes, todo arquitectado com o objectivo da serenidade e do amor. E a simbiose entre o casario, as plantas, os recantos, o recurso á água, que tão bem conseguiste captar, são disso exemplo.
Mais uma excelente reportagem que conseguiu - pelo menos a mim - despertar e motivar para quem sabe um dia lá ir... pelo menos, mudei um pouco a minha ideia pré-formada sobre Marrocos, e as tuas fotos e texto tiveram esse condão. Obrigado :-)
JARDIM MAJORELLE, MARRAQUEXE, MARROCOS
ResponderExcluirÁFRICA/ MARROCOS [ MARRAQUEXE ]
O Jardim Majorelle é um jardim botânico inspirado nos jardins islâmicos situado no centro de Marraquexe, Marrocos, onde também funciona um museu da cultura berbere.
Ocupa cerca de um hectare a noroeste da almedina
e alberga cerca de 3 000 espécies botânicas.
O nome deve-se ao seu fundador, o pintor francês Jacques Majorelle (1886–1962), que o criou em 1931.
Comprado por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé em 1980, atualmente pertence à Fundação Jardim Majorelle, subsidiária da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent.
A casa situada no interior está classificado como "Casas dos Ilustres" (Maison des Illustres) pelo Ministério da Cultura francês desde 2011.
Em 1919, o pintor francês Jacques Majorelle, filho do célebre ebanista e designer art nouveau Louis Majorelle, de Nancy,
instalou-se na almedina de Marraquexe, durante o Protetorado Francês em Marrocos.
Em 1922 comprou um palmeiral a noroeste da almedina, onde manda construir em 1931 a sua vivenda de estilo mourisco e art déco, desenhada pelo arquiteto Paul Sinoir.
A arquitetura do edifício, inspirado na obra de Le Corbusier, é de uma modernidade extraordinária.
O pintor instalou a sua residência principal no primeiro andar e transforma o rés de chão num imenso atelier para ali pintar as suas enormes telas.
Apaixonado por botânica, Majorelle criou o seu jardim inspirado nos jardins islâmicos, com a luxúria dum jardim tropical, em volta da casa, que alguns descrevem como "um jardim impressionista"
ou "uma catedral de formas e de cores".
O jardim é estruturado em volta de um tanque central,
com diversos ambientes variados, onde centenas de pássaros fazem os seus ninhos.
O jardim é uma obra viva em movimento, composta por plantas exóticas e de espécies raras que o pintor trouxe das suas viagens no mundo inteiro: catos, yuccas, nenúfares, lótus, jasmins, buganvílias, palmeiras, coqueiros, bananeiras, alfarrobeiras, agaves, ciprestes, etc.
Há também uma alameda de aloés e duas matas de bambus,
nas partes sul e oeste, junto ao muro exterior.
É decorado com fontes, lagos, jatos de água, vasos em cerâmica, alamedas, pérgulas, etc.
Em 1937 o artista criou o "azul Majorelle",
um azul ultramar/cobalto simultaneamente intenso e claro,
com que ele pinta as paredes da sua vivenda, e depois todo o jardim, para fazer um quadro vivo que abre ao público em 1947.
Depois de ter sofrido um acidente de automóvel, Majorelle foi viver para Paris, onde morreu em 1962.
O jardim ficou ao abandono durante vários anos.
Realmente espetacular. Mereceu a visita.
ResponderExcluirBeijinhos
Boa Noite, querida Tulipa!
ResponderExcluirExuberante, cores vibrantes, natureza viva... um encanto de postagem e nos dá a conhecer um belo lugar.
Muito obrigada pela partilha bonita que alegra o coração nesta tardinha por aqui.
Deus a abençoe muito!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
O jardim é absolutamente espectacular.
ResponderExcluirBjs
Sou um apaixonado por jardins este já o conhecia de programas televisivos mas ao vivo tem sempre outro encanto minha miga.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Lindo, Tulipa, adorei! A descrição, perfeita, como é habito...
ResponderExcluirQuanto ao azul é dos meus favoritos, uso imenso esse tom de azul, nos meus trabalhos de porcelana, especialmente em reproduções da Companhia das Índias.
Foi um prazer.
<beijos.
Um jardim paradisíaco, fruto do amor entre dois homens. Boas descrições. Belas fotografias. Foi um prazer ter vindo cá. Já assisti a um filme biográfico, baseado na vida de Saint Laurent.
ResponderExcluirBjs
Minha querida Tulipamiga
ResponderExcluirQuando estivemos (a Raquel e eu) em Marraquexe, a estadia de dez dias foi organizada a convite do jornal Al Alhan da capital e depois de termos estado três dias em Rabat seguimos então para Marraquexe.
Ali o nosso “guia” foi o jovem jornalista Houda Fadama que tinha estagiado durante seis meses no Diário de Notícias sob minha orientação e que já se desenrascava no português… Daí o convite. Foi ele que nos levou ao Jardim de que falas que realmente é encantador.
Mas para nós o melhor de toda a estadia (também passámos uma noite no deserto numa tenda bué fixe, depois de termos jantado um cuscos de lamber os dedos e pequeno almoço) foi a ida a Essaouira, a antiga Mogador dos portugueses, com a sua (ex-nossa…) fortaleza.
A cereja no cimo do bolo foram umas sardinhas assadas em grelhas iguaizinhas às nossas numa traineira , igu… etc., fundeada, não fora um eventual enjoo dar cabo da festa. O vinho forneci-o eu, umas garrafas de tinto alentejano – e espanto dos espantos, depois de uma longa explicação do Houda aos patrícios estes não se fizeram rogados e avançaram no tinto. E eu pensei para os meus botões …e o profeta que se lixe…
Muitos qjs deste teu novo amigo
Henrique, o Leãozão
Um verdadeiro show esse passeio e me encantei ao ver cada uma das fotos! Adorei! bjs, chica
ResponderExcluirQue maravilha de lugar a avaliar pelas fotos. E que história deliciosa no sentido de romantismo e sensibilidade envolvem este espaço.
ResponderExcluirO azul cobalto transmite sem dúvida alegria e diria até boas energias.
Adorei a tua descrição, as fotos e a arquitectura.
Deves ter-te sentido muito feliz e isso deixa-me feliz tb, claro.
Recordo-me de me teres falado deste jardim e da ida com os tais companheiros de viagem. quando li o nome Majorelle disse-m algo mas sabia que eu nunca tinha visitado, depois ao ler a tua descrição associei ao que me tinhas contado.
Adoro a tua ultima foto a lanterna/ candeeiro é lindíssimo.
beijinho