quinta-feira, 25 de abril de 2019

MENIR DA BULHÔA





Na minha visita ao Alentejo tinha o objectivo de ver 

recintos megalíticos pois aquela zona 

é farta de monumentos megalíticos, mas... 

vim desiludida porque estão mal sinalizados 

e aquele que consegui mesmo ver 

e estar perto foi o MENIR da BULHÔA




Aqui, no MENIR da BULHÔA 

gostei de ver tudo muito bem cuidado!





Ia andando e perguntando, sempre que via pessoas na rua 

e também me indicaram outro, que não consegui descobri-lo

Encontrei a Igreja (mas qual o nome da igreja?) 

falta muita informação, 

e a placa que dizia: Menir do Outeiro 

Ainda me meti na estrada de terra batida, mas só cabia 

um carro e andei uns 100 metros, pensei...

se vem algum carro em sentido contrário, como fazemos? 

e vim os 100 metros de marcha atrás, 

de volta ao alcatrão e desisti...




O que mais adorei foi os campos de Primavera, 

vim fascinada com as cores e os cheiros!






Até que, junto a uma rotunda vi este troféu, 

que se refere ao concurso MARAVILHAS DE PORTUGAL - ALDEIAS 

e Monsaraz ganhou em 2017, o troféu de VILA MONUMENTO




18 - ABRIL véspera do meu aniversário 

como naquele momento fazia um céu lindo e sol, 

pensei: vou de seguida para Monsaraz, 

para visitar sem chuva, é aproveitar e já, assim fiz.




assim que estacionei o carro, olhei em volta 

e era esta maravilha que eu via...






até que cheguei à porta, 

mais conhecida como "Porta da Vila"




deste lado as vistas são um pouco diferentes, 

muito mais verde, linda paisagem!




Porta da Vila
Esta é a porta mais característica de Monsaraz que na parte interior se encontra insculpida com duas marcas-padrão destinadas ao mercado do pano.
Acesso principal da Vila, cuja robusta estrutura defensiva está protegida por dois cubelos semi-cilíndricos. O de poente, encimado pelo campanil do relógio (provavelmente construído no tempo de D. Pedro II), tem um tecto nervurado e no cimo da cúpula um sino fundido pelos artistas estrangeiros Diogo de Abalde e Domingos de lastra, com inscrição de 1692.
A encimar o fecho gótico do arco da porta, uma lápide comemorativa da consagração do reino, por D. João IV, em 1646, à Imaculada Conceição.




entrei pela "Porta da Vila" 

e, no próximo post, mostrarei o que visitei...


16 comentários:

  1. Este menir granítico terá sido executado entre os inícios do 4.º e os meados do 3.º milénio a.C., inserindo-se na baliza cronológica geralmente atribuída ao denominado "universo megalítico eborense".

    Descrição:
    Localizado numa área de intersecção de uma zona rural e urbana, muito perto da localidade de Monsaraz, embora isolada e destacadamente, como será apanágio destas edificações pré-históricas, ele foi encontrado derrubado em 1970 e já sem a sua base, entretanto reutilizada para outros fins utilitários.

    Datará dessa mesma altura o restauro desta base que permitiu recolocar o menir na sua eventual posição original, apesar do seu topo permanecer fracturado.

    De forma fálica, este menir tem cerca de 4 m de altura e 1 de diâmetro, encontrando-se profusamente decorado com gravuras, representando motivos solares, um báculo, além de linhas quebradas, onduladas, serpenteadas e ziguezagueantes.

    Localização:
    Herdade da Abelhoa, na estrada que liga as aldeias de Telheiro e Outeiro, na freguesia de Monsaraz.

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  2. Erigido na baliza cronológica denominada
    "universo megalítico eborense", isto é entre os inícios do 4.º
    e meados do 3.º milénio a.C., o Menir da Belhoa estava tombado e fraturado aquando da sua identificação em 1970.

    Com o objetivo de reconstruir a sua dimensão original, foi talhada uma base, de altura conjetural, em granodiorito da região, sobre a qual se montou, assente com uma argamassa de cal e areia, o fragmento encontrado "in situ" na Herdade da Bulhoa.

    Largamente decorado com gravuras, representando motivos solares e um báculo, este impressionante menir fálico está ainda ornamentado com várias linhas quebradas, onduladas, serpenteadas e em ziguezague, valendo-lhe, em 1970, o seu reconhecimento enquanto Monumento Nacional (Dec. n.º 516/71 de 22.11.70).

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  3. Circuito Megalítico em Évora e Alentejo

    Nos arredores de Évora, e pelo Alentejo Central,
    existem imensos monumentos megalíticos.

    Esta riqueza da pré-história no Alentejo é das mais importantes da Península Ibérica e mesmo da Europa.
    Por isso, faz sentido falar dum circuito megalítico em Évora e considerar a cidade como capital do megalitismo Ibérico.

    Depois de dormir tranquilamente num hotel em Évora,
    não deixe de dar um passeio pelos campos dos arredores e descobrir alguns dos monumentos mais antigos da Europa,
    até ao Neolítico antigo (5500-4500 a.C.).

    Só no distrito de Évora, são conhecidos mais de dez recintos megalíticos, mais de cem menires isolados,
    cerca de oitocentas antas e perto de quatrocentas
    e cinquenta povoações megalíticas.
    Para além destes, existem cerca de cem pedras com covinhas, cuja funcionalidade é ainda um mistério.

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  4. Porquê tantos monumentos megalíticos em Évora?

    O tamanho e o número de monumentos megalíticos em Évora estão associados ao facto desta região ser o único lugar em que se tocam as bacias hidrográficas do Tejo, Sado e Guadiana, os maiores rios do sul de Portugal.
    Era, por essa razão, um ponto essencial de passagem.

    Os monumentos megalíticos (ou seja, feitos de grandes pedras) surgem, então, na região de Évora porque as planícies alentejanas eram perfeitas para as últimas comunidades de caçadores-recoletores aí praticarem o seu modo de vida.

    Mas a localização dos monumentos pré-históricos, como o Cromeleque dos Almendres, foi escolhida não só em função da rede hidrográfica.
    Ela teve em conta fenómenos astronómicos relacionados com a movimentação anual do Sol e da Lua.

    Circuito Megalítico em Évora e arredores
    Entre muitos outros monumentos megalíticos nos arredores de Évora, destacam-se alguns, pela sua importância e grandiosidade.

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  5. Adorei ver tudo isso! Lindas fotos ,maravilha!!! beijos, chica

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  6. Olá, Tulipa!

    Começo por lhe dar os parabéns pelo seu aniversário, a 19 deste mês, desejar-lhe muitos anos de vida para passear e ser feliz.

    Ora, o link do "meusmomentosimples" que deixou no comentário no meu blogue, é, sem tirar, nem pôr: "Coisas Simples da Vida", este, portanto. Já entendi estes "trocadilhos"-rs.

    Grata pelas explicações, que aqui dá e que me interessam bastante, pke assim fico logo a saber quase tudo do seu post.

    Foi passear e fez mto bem. Espaireceu, viu e fotografou cultura.

    Sempre tive mta admiração por monumentos megalíticos, mas não conheço este, o que não é de espantar, pke eu não gosto de passear. Conheço Évora e há imenso tempo, que lá não vou.

    Gostei de todas as fotos, que apresentou no post, tal como é hábito. A igreja é, nitidamente, alentejana, com barras azuis e pintada de branco.

    Eu a falar de sensualidade e a menina a desejar cultura e ver obras de arte. Enfim, somos diferentes, mas amigas na mesma.

    Beijos e dias de passeio.

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  7. Belíssima postagem! Gosto demais do Alentejo - e mais ainda dos vinhos da região. Não conhecia esse obelisco que dá a impressão não ser monólito. Será mesmo uma pedra sobre outra ou apenas uma única que trincou, marcando no meio, como se uma emenda? Os obeliscos egípicios monólitos e tipo agulha era representação do sol. Em muitas culturas obeliscos desse formato, seria uma representação fálica, culto à fertilidade humana. O menir do Alentejo, que representação teria... fico a imaginar. Lindo! Grande abraço! Laerte.

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  8. Falta o Obélix.
    Menir sem Obélix não pode ser :)))
    Bjs, bfds

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  9. Pois, vou dezenas de vezes ao Alentejo e nunca consegui ver um menir nem estar perto de algum... mas estas tuas fotos provam que eles "existem", pois claro!

    100 metros em marcha-atrás? Acho que eu não conseguiria. A igrejinha é uma maravilha de singeleza e de contraste. Quanto aos cheiros me aromas , até parece que as tuas fotos transbordam os aromas para o monitor do computador, tão reais parecem!

    Sim, Monsaraz é gerida por um dos Presidentes de Câmara mais capazes: José Calixto, da Câmara de Reguengos de Monsaraz. E as paisagens para sul, com o advento do lago de Alqueva, são de suster a respiração. Em dia limpo abrange-se uma área a partir de vista de um Alentejo que precisava de algo assim.

    Já fiz boas fotos nesta chamada Porta da Vila, inclusive já serviram para capa de uma revista. Local emblemático e mágico, bem retratado na tua foto. Aliás, acho que a tua foto ainda ficou melhor que a minha que usei para a tal revista.

    Para norte a paisagem é completamente diferente, mais humanizada e mais verde. Contrastes de um Alentejo plural em paisagens e em sentires. Parabéns pelo post.

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  10. Alentejo da minh'alma, tão longe me vais ficando!...
    Que saudades tenho dessas paragens, tantas vezes visitadas, Sempre adorei percorrer Monsaraz, com as suas peculiaridades, os seus becos lindíssimos.
    Tu vais voltando sempre, eu parei! quando o por lá andei, aprendi a amar o Alentejo, com a sua planura imensa, ora verde, ora dourada, as suas casas brancas com as costumeiras faixas azuis,a sua gente hospitaleira, a sua boa mesa e a beleza dolente do seu canto!
    Nunca calhou visitar esse imponente menir, ainda bem que o trouxeste até mim...gostei de, em pensamento, lembrar viagens que me deram muito prazer. Obrigada!
    Um abraço.

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  11. Também tenho uma fotografia tirada ao pé desse menir… Monsaraz é uma terra muito interessante e com muitos pontos de interesse para visitar. Obrigada pela partilha, Amiga.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  12. Tulipa, vim avisar que acabam de entrar lá céus teus...
    Podes ver:

    https://ceuepalavras.blogspot.com/2019/04/ceus-da-tulipa.html

    Obrigadão! beijos, chica

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  13. Lindas fotografias, adoro passear pelas nossas aldeias e vilas! :) Beijinhos
    --
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  14. Não conheço o Menir.....
    Gostei de ver que tem o 1º livro
    de Joaquim Pessoa, pois está esgotadíssimo...
    Escreveu muitos poemas ao meu lado na mesa
    do café....
    É um discípulo de Ary.....(digo eu)
    Abraço

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  15. Um menir impressionante e do castelo tem-se uma vista fabulosa.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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  16. Olá
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