quinta-feira, 12 de setembro de 2019

FESTAS DA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM - MOITA





IGREJA PAROQUIAL DA NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM




NOSSA SENHORA DA BOA VIAGEM






As Festas começaram na passada sexta-feira 

dia 6 de Setembro e eu ainda não tinha ido até lá...

mas, ontem precisei de ir tratar de um assunto 

resolvi levar a máquina fotográfica comigo 

e dei uma voltinha de 20 minutos, 

em que fiz todos estes clicks; 

primeiro lugar que entrei foi na Igreja e, fui 

captando imagens de alguns pequenos vitrais





bem como, um segundo altar que existe 

além do altar principal




saí da Igreja e, fui ao Posto de Turismo, 

onde têm exposto este modelo de t-shirt 

que a Câmara mandou fazer 

alusivos à Festa de 2019, custa 6€ cada t-shirt 

estão ali à venda e só há estas duas cores





no Posto de Turismo há uma exposição aberta ao público 

com estas e outras peças 






também vi no Posto de Turismo, poucos modelos 

de ímans relacionados com a Moita e entre eles 

vi este, assim fiquei a saber que na Praça de Toiros da Moita 

existe uma Capela, nem sabia disso...




saí do Posto de Turismo, 

meti-me por umas ruelas estreitas 

e vi o ALTAR da N.S. da PIEDADE







SEGUI e vi esta pintura, 

mais uma assinada por ANTÓNIO DIAS

na imagem abaixo podem ver 

ao fundo umas pinturas na parede de uma casa, 

essas já são muito antigas e estão danificadas pelo Sol 

e outras causas, mas a que registei acima 

é bem recente, todas do mesmo género! 

Logo a seguir fui fazer uns clicks 

da Santa no BOA VIAGEM




DEPOIS é só atravessar a rua marginal 

e já estou junto ao rio a captar os barcos engalanados







captei também as bandeiras que dizem

MOITA PATRIMÓNIO DO TEJO 

. . . / . . . 

e sigo para o CLUBE NAVAL DA MOITA




AQUI vejo afixados vários avisos, 

neste primeiro informam da TARDE NO RIO 

um evento CAIS VIVO 2019

que está a acontecer neste momento que faço o post, 

pedem aos proprietários das CANOAS e CATRAIOS 

para comparecer e levam a bordo quem quiser, é gratuito! 

Em 2016 fui com o meu neto num destes passeios

(quando ele ainda queria acompanhar-me nessas aventuras)




neste aviso informam da REGATA 2019 

que vai acontecer no próximo sábado, 

dia 14, pelas 15h




voltei para ruas secundárias e ia dirigir-me ao Centro, 

junto à Câmara para fazer mais cliques, mas 

a minha boleia chegou e não deu para mais, 

para despedida ainda fiz outro click 

da Santa no BOA VIAGEM, mas numa outra perspectiva!



8 comentários:

  1. António Dias “nasceu” pintor, mas também foi marinheiro,
    forcado do Aposento da Moita e toureiro cómico dos “Atrevidos”, juntamente com o irmão e o pai, Fernando Dias “El Pinturas”,
    também ele toureiro amador e reconhecido pintor popular.

    Este artista vive a arte e as tradições da Moita como ninguém.

    São bem conhecidas as suas pinturas alusivas à festa brava representadas em embarcações típicas do Tejo,
    em vários burladeros e mesmo em paredes de edifícios situados no núcleo antigo da vila da Moita, como o da sua antiga casa que oferece um colorido distinto e uma outra atmosfera ao pequeno largo residencial.

    Há uns anos fui ver uma exposição de pintura em que apresentava um conjunto variado de obras de António Dias, de grande originalidade, pureza e técnica informal, numa demonstração sincera e genuína dos valores do mundo tauromáquico e da arte do toureio em particular.

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  2. As origens da ocupação humana no concelho da Moita remontam aos inícios do Neolítico e correspondem a uma ocupação de carácter habitacional com cerca de 6 mil anos, comprovada pelos achados arqueológicos da jazida do Gaio.

    Contudo, não se conhece uma continuidade da ocupação do espaço, na medida em que só a partir de meados do século XIII podemos apontar a existência de um núcleo humano em Alhos Vedros, como certifica o mais antigo documento que se conhece referente a esta localidade, que confirma a existência desse lugar com um capelão chamado Fernão Rodrigues, datado de 30 de janeiro de 1298.

    Estuário do Tejo
    O povoamento da faixa ribeirinha, na qual se integra o território do atual concelho da Moita, só terá ocorrido de forma mais ou menos contínua com a pacificação de toda esta zona, daí se supõe que apenas terá sucedido após a reconquista definitiva de Alcácer do Sal no ano de 1217.

    Toda esta extensa região (doada por D. Sancho I em 1186)
    que se estendia desde a margem sul do rio Tejo até à margem extrema do Alentejo estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago.

    É neste contexto que surge a designação de Riba Tejo, termo utilizado pelos freires de Santiago para denominarem o vasto território compreendido entre o rio de Coina e a ribeira das Enguias e no qual nasceram e se foram desenvolvendo vários núcleos populacionais, atraídos pela força do estuário.

    É no âmbito desta estrutura organizacional que surge a freguesia de São Lourenço de Alhos Vedros, confirmada documentalmente por uma sentença, datada de 5 de outubro de 1319.
    O período que medeia os séculos XIV e XVI é propício ao desenvolvimento económico e populacional de Alhos Vedros, de tal forma que vê crescer a sua importância no contexto regional, ao receber o estatuto de vila (1477), o poder municipal (1479) e a carta de foral (1514).

    Contudo, no final do século XIV e início do século XV, é que terá assumido o seu período áureo, abrangendo o seu termo um extenso território que compreendia os atuais concelhos do Barreiro e da Moita, estendendo-se desde a Ribeira de Coina até Sarilhos Pequenos. Embora detivesse uma área de jurisdição, o antigo concelho de Alhos Vedros estava na dependência direta da Ordem Militar de Santiago, a sua donatária, pelo que constituía uma comenda da Mesa Mestral da Ordem.

    É neste contexto espaciotemporal que vão surgindo pequenos aglomerados, constituídos por pouco mais do que uma dezena de habitantes, demonstrando que a humanização no território do atual concelho da Moita se fez muito lentamente, o que se deveu, em grande parte, à estrutura do solo, coberto exclusivamente por matas e extensos pinhais.

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  3. Artesanato

    De entre um vasto conjunto de atividades desenvolvidas por artesãos do concelho, muitas das quais trazidas de outras regiões do país pelas vagas de migrantes que aqui se instalaram,
    tais como a latoaria, a cestaria, a olaria, entre outras, a mais emblemática do concelho da Moita é a construção de miniaturas de barcos típicos do Tejo nas freguesias do Gaio-Rosário e de Sarilhos Pequenos.

    Peças como varinos, faluas e fragatas são habilmente reproduzidas à escala por antigos marítimos, cuja vida cedo os empurrou para a labuta nestas embarcações.
    Começaram por ser “moços”, aos nove ou dez anos,
    depois passaram a “camaradas” e mais tarde a “arrais”, as três etapas possíveis desta ancestral atividade que consistia em fazer o transporte de produtos e pessoas entre as margens sul e norte do rio Tejo.

    As decorações típicas não podiam deixar de embelezar estes barcos, onde as cores garridas das tintas ilustram paisagens, cenas religiosas, números, letras e flores.

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  4. Essas frestas são sempre interessantes e vale a pena visitar e participar!Adorei a igreja, as fotos todas, a loja de lembranças sempre presente. Valeu! beijos, chica

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  5. Os vitrais da igreja são lindíssimos.
    Bjs, bfds

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  6. Olá, Tulipa!

    E ficamos já todos a saber que a "menina" não se interessa, apenas, pelo estrangeiro, pke por cá tb temos muitas coisas mto bonitas.

    As festas em honra de … , normalmente de cunho religioso, embora na génese delas esteja o paganismo, são mto desejadas pelas pessoas das diversas cidades, vilas e aldeias e a Moita não é exceção, felizmente.

    Sou agnóstica, mas reconheço a importância das mesmas para as populações e respeito a fé de cada um.

    Então, "fartou-se" de clicar, não? E fez mto bem, pke deu-nos uma ideia mto vasta do k são as festas na sua cidade. as fotos estão um assombro. A dos barcos engalanados está linda e vistosa.

    Gente por aí, apareceu no início do Neolítico ou período da pedra nova ou polida. A Moita é bem antiga, então. Que orgulho!

    Estive a ler a sua introdução, logo no início, e fiquei, de novo, surpreendida com a pesquisa e o interesse k põe em todos os seus posts. Muitos parabéns!

    Gostei de saber a história do pintor António Dias, que foi marinheiro. Mto lindas as pinturas dele, alusivas, naturalmente, às atividades e pessoas daí.

    O seu post está TOPO. Parabéns!

    Beijos e continue a dar-nos boas informações e excelentes fotos.

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  7. Uma excelente reportagem sobre a Moita, sem ser preciso mostrar imagens violentas das largadas de touros. Aqui, sim, conseguiste mostrar o que se calhar muitos dos que demandam as Festas da Moita não se apercebem. E é tão simples olhar e... ver!

    E começaste da melhor maneira, com o enquadramento de uma Igreja lindíssima nas suas várias vertentes e que eu também já tive oportunidade de fotografar, mas não com este pormenor.

    Estive presente nas Festas pela última vez há dois anos, e não faço ideia de voltar, pois não tem bem a ver com a minha maneira de ser. Quanto ao concurso de fotografia, de tão viciado que estava parece que acabou. Também eu participei pela última vez há dois anos, e especialmente por causa da minha amiga francesa Corinne.

    Mas, voltando ao teu post, é tão completo que quase dispensa comentários. Basta navegar por ele para perceber o profissionalismo e o gosto com que fazes as coisas, ao ir buscar pormenores que muita gente nem se lembraria. parabéns por isso e boa continuação.

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  8. Excelente reportagem fotográfica e excelentes explicações. Obrigada.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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