21 dias de isolamento ou quarentena,
como queiram chamar, completo hoje,
dia 3 de abril de 2020
Sempre fui muito "independente"
não sei viver dependente dos "outros"
e isso deixa-me muito ansiosa!
Ir alguém fazer as compras por mim
é esperar para ver o que traz
e enervar-me porque não foi aquilo que eu tinha pedido...
Enfim, assim terá que ser por mais um mês
no mínimo; daqui a pouco o meu carro fica
"sem bateria" pois está ali parado
à porta sem andar há 21 dias.
. . . / . . .
No meu aniversário dia 19 agora, mais que nunca
vou ter que fazer uma "bela festa virtual"
fechada entre 4 paredes, mas espero que vocês
venham nesse dia partilhar um tempinho
na minha companhia, para alegrar o meu dia.
. . . / . . .
E, vou começar uma série de alguns posts intitulados
"ABSURDOS"
pois fica registado neste blog
atitudes de pessoas por todo o Mundo.
Quanta irresponsabilidade, Meu Deus!
e, ODEIO pessoas que se fazem de "parvinhas"
fingindo não saber nada, nem perceber
que este MAL já andava pelo mundo desde o início de
Janeiro, quando começaram a chegar as notícias da CHINA
e não tenho a mínima pachorra para os
que nos querem "fazer de parvos"
Não tenho pena nenhuma dos que
agora se queixam que estão "presos e abandonados"
em qualquer parte do mundo, sem vôos que os tragam
para cá desde que tenham ido de férias, gozando
com aqueles que os aconselharam a desistir das viagens de lazer.
Sei bem do que falo/escrevo, pois desde meados
de Janeiro que acompanho alguns grupos de viajantes
no facebook e li muitas pessoas a dar bons conselhos
e eles responderem: "isto passa já, em qualquer lugar
vou ter que morrer", diziam eles e agora...
acusam Portugal de não os ir buscar ao cu de Judas!
. . . / . . .
Vou agora transcrever uma notícia que vi hoje,
e depois alguns comentários sobre a mesma notícia.
Tem tudo a ver com mais um CRUZEIRO
(uma amiga minha tinha um cruzeiro pago para ir
nos finais de Fevereiro até ao Dubai e depois à Índia)
e, por ter visto a meio de Fevereiro notícias de outros
navios com a epidemia desistiu da viagem e
perdeu o dinheiro, antes a saúde do que o dinheiro.
MAS neste exemplo que vos mostro, pelos vistos,
NINGUÉM se importou e foram,
agora aqui D'El Rei...que ninguém os acolhe!!!
Coronavírus. Navio de cruzeiro pede ajuda, mas ninguém quer mais “um fardo”
01 abr, 2020 - 18:13 • Marta Grosso
Quando saíram de Buenos Aires (Argentina) no dia 7 de março, nada fazia adivinhar que iriam ser apanhados pela pandemia de Covid-19. Mas já morreram quatro pessoas dentro do navio e grande parte dos passageiros é idosa.
O porto de Fort Lauderdale, na Flórida, é onde agora reside a esperança. Os passageiros do MS Zaandam esperam pelo sim do porto, depois de terem sido recusados no Chile, no Peru e na Argentina (Ushuaia).
A situação a bordo começa a tornar-se insustentável. Quatro pessoas morreram dentro do navio, pelo menos duas delas infetadas pela Covid-19; nove têm a doença (o teste deu positivo) e 179 estão com sintomas de gripe.
O isolamento faz-se em pequenas cabines de cinco metros quadrados, com alguma humidade e sem luz natural ou ar fresco. “É-lhes dado pequenos pedaços de pão e uma pequena quantidade de cereais”, revela a mulher de um tripulante em isolamento, adiantando que por vezes estão duas pessoas em cada cabine destas.
Os passageiros são de diferentes nacionalidades – britânica, norte-americana, australiana – e a maioria é idosa, com mais de 60 anos.
É o caso de Rob Andersen, 63 anos, que, em declarações à NBC News, deixa o apelo: “as pessoas estão a adoecer e precisam de tratamento médico adequado num hospital. Não podem ser tratadas a bordo”.
O artista de Maineville, no Ohio (EUA) é perentório: “Precisamos de sair deste barco!”
À CBS News, a filha de um casal de idosos que se encontra doente a bordo do navio, mostra-se preocupada com a situação.Mas não é só o MS Zaandam que precisa de atracar. O Rotterdam, navio da mesma linha de cruzeiros (a Holland America Line), desloca-se a par com o Ms Zaandam para a Flórida. É no Rotterdam que estão alguns mantimentos, os testes para fazer à Covid-19 e os passageiros que se encontram aparentemente saudáveis, entretanto transferidos.
O presidente da Holland America Line já veio avisar que pode morrer mais gente, se os barcos não conseguirem atracar e acusa os governos de “virarem as costas” a milhares de pessoas presas no mar.
Orlando Ashford apela, por isso, ao porto de Fort Lauderdale que tenha “compaixão” por estes passageiros e os deixe sair para terra.
“Não precisamos de mais infetados”
O governador da Flórida não parece disposto a receber o navio. Ron DeSantis diz que o estado simplesmente não tem recursos para assumir “mais um fardo” no meio de uma crescente crise de saúde.
“Não podemos permitir que pessoas que nem sequer são da Flórida sejam aqui despejadas para usarem os nossos valiosos recursos”, afirmou na segunda-feira à Fox News. Na mesma linha, o prefeito Dean Trantalis também afirmou à Fox News que “não precisamos mais de infeção nas nossas comunidades. Não pode chegar a Fort Lauderdale”. A esperança recai agora na reunião dos comissários do condado de Broward, mas o comissário Michael Udine já veio dizer que é preciso haver um plano, pois “temos de nos assegurar de que não representa um perigo aos nossos residentes do Sul da Flórida”.
Michael Udine lembra que os hospitais estão a ficar sem material e que “será muito difícil acomodar as 1.500 pessoas que possam sair do navio e que provavelmente precisam de tratamento”. Rob Andersen, o passageiros de 63 anos, lembra que todos os que estão no navio “são pais, avós, tios e tias de alguém. O governador [da Flórida] deveria pensar: ‘e se a minha mãe estivesse naquele navio’?”.
Encalhados no mar
Há cerca de 10 navios de cruzeiro a navegar nesta altura. Significa cerca de 10 mil pessoas nos mares do mundo em tempo de pandemia. Ninguém os quer receber, com medo. Orlando Ashford, presidente da Holland America Line diz que estamos a assistir à síndrome do “não é problema meu”.
“A comunidade internacional, sempre generosa e prestativa diante do sofrimento humano, fechou-se para Zaandam”, critica.
“As nações estão justificadamente focadas na crise ao Covid-19, mas estão a voltar as costas a milhares de pessoas que estão encalhadas no mar. Essas reações são baseadas em factos de especialistas como os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ou alimentadas por medo irracional? O que aconteceu com a compaixão e ajudar o seu próximo?”, questiona Ashford em comunicado.
O Ministério britânico dos Negócios Estrangeiros diz estar a fazer “tudo ao seu alcance” para ajudar os britânicos que se encontram a bordo e que se mantém em contacto com o operador de cruzeiros e as autoridades na região.
O grupo Cruise Lines International Association (CLIA,) que integra as linhas Carnival, Royal Caribbean e Princess Cruise Lines entre os seus 38 membros, já confirmou que 3,6% da sua frota está em navegação (10 barcos).
AH...AH...O presidente da Holland America Line já veio avisar que pode morrer mais gente, se os barcos não conseguirem atracar e acusa os governos de “virarem as costas” a milhares de pessoas presas no mar. AGORA ESTÁ PREOCUPADO, MAS NÃO PENSOU EM CANCELAR AS VIAGENS para a Companhia não perder dinheiro...
depois da notícia ter sido mostrada no facebook
ResponderExcluirvêem os comentários e há de tudo
HÁ QUEM OS DEFENDA...gente tão estúpida como os que foram no cruzeiro
HÁ QUEM NÃO OS DESCULPE - como eu, que já expliquei as razões de estar contra quem tomou esta atitude!
Diogo Melo - A responsabilidade tem que estar nas mãos da companhia marítima que colocou os navios no mar.
Igualmente com quem se meteu lá dentro tendo em conta que o surto não era novidade para ninguém. Eu vi comentários em muitas páginas de cruzeiros, de gente completamente inconsciente a querer embarcar bem depois da data apresentada.
Cada acto, uma consequência!
Entendo que seja uma decisão complicada deixar pessoas a morrer no mar, mas tb não creio que tenham que tirar o ventilador a quem tem a proteção do seu estado para dar a alguém que preferiu a festa!
Cláudia Diogo - Como é que com o que está a acontecer no mundo ainda estejam Cruzeiros a sair?
Maria João Cardoso - Como é que isto pode acontecer recusar ajuda a seres humanos?
Maria Albertina Vitorino - Falta de humanidade e de solidariedade 😢
Noemi Macedo da Cunha - Os países estão a braços com uma crise sem precedentes. Deveriam agir entre eles para distribuir os doentes e os possíveis infectados. É uma situação muito difícil, porém.
Mas, ao contrário do que diz a notícia, a 7 de Março já muito se sabia sobre o vírus, mas muito se tentou ignorar e vi muita gente a decidir viajar e correr o risco.
Maria Afonso - TAL E QUAL...Mas, ao contrário do que diz a notícia, a 7 de Março já muito se sabia sobre o vírus, mas muito se tentou ignorar e vi muita gente a decidir viajar e correr o risco.
Agora não se queixem!!!
MAS no MUNDO também está a acontecer COISAS BOAS
ResponderExcluirCovid-19: o isolamento está a mudar até a maneira como a Terra se move
Uma redução no ruído sísmico devido a mudanças na atividade humana é um benefício, asseguram geocientistas
É verdade que a pandemia trouxe caos às nossas vidas – e à economia – um pouco por todo o mundo, mas os esforços para conter a propagação do vírus podem estar a ter outros efeitos.
Por exemplo, que o próprio planeta se está a mover um pouco menos.
Os investigadores que estudam o movimento da Terra estão a relatar uma quebra no ruído sísmico, que é o nome dado àquele zumbido das vibrações na crosta do planeta – e estão convencidos de que julgam que é resultado da baixa considerável das atividades humanas.
O grande benefício?
Poderá ser possível detetar terramotos menores e intensificar a atividade vulcânia e outros eventos similares.
A explicação, lê-se na revista Nature, é relativamente simples:
ResponderExcluirassim como eventos naturais (por exemplo, terremotos)
fazem com que a crosta terrestre se mexa, o mesmo ocorre com as vibrações causadas por veículos em movimento e máquinas industriais.
E embora os efeitos de fontes individuais possam ser pequenos,
o ruído de fundo que produzem em conjunto reduz parte da capacidade dos sismólogos de detetar outros sinais que possam ocorrer na mesma frequência.
Os dados que a equipa de Lecocq recolheu, no Observatório Real da Bélgica, revelam que o ruído sísmico induzido pelo homem caiu mesmo cerca de um terço e a informação está a despertar a atenção de outros cientistas.
“Se o estado de confinamento se prolongar nos próximos meses é expetável que haja um afinamento tanto na deteção de tremores secundários como de eventos maiores”, avança Andy Frasseto,
sismólogo do IRIS, um consórcio de pesquisa universitário dedicado a explorar o interior da Terra, situado em Washington, nos EUA.
Gostei de ver essa série e certamente estará bem recheada pois absurdos não faltam...Aqui temos o nosso presidentinho que é um verme e só sabe absurdos fazer. O único contra todo o mundo! Mas, nem quero falar mais nele, pra garantir minha sanidade mental. Será mesmo um niver diferente esse teu! Teremos também a Páscoa que será solitária! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirA irresponsabilidade grassa entre os Povos. Cada dia que passa, mais gente se vê na Rua. Nem quero imaginar o que vai ser esta Páscoa, data em que as famílias sempre se juntaram. Nem quero imaginar ...
ResponderExcluir.
Saudações fraternas
Convém desligar a bateria do carro e há outros preceitos que têm saído na net, alguns conselhos úteis para quem não utiliza o carro durante muitos dias.
ResponderExcluirColocas aqui várias primeiras páginas de alguns jornais e revistas, acho que fazes muito bem pois o jornalismo - com esta situação - penso que ganhou um novo alento, que aliás já merecia, pois a "concorrência" das redes sociais nem sempre tem sido a mais correcta.
Pelo que escreves, vejo que realmente é nestas alturas que se reconhecem as pessoas, que os humanos se assumem como são, uns piores do que pensávamos, outros melhores.
Importantíssimo este teu post pois vai ficar como um documento histórico, porque fazes uma pequena descrição daquilo por que estás a passar e que esperemos que seja a primeira e a última vez por que passamos todos por isto... obrigado pelo post.
Que imprudência essa de embarcar num cruzeiro quando já a pandemia grassava por alguns lugares… Há realmente um grande absurdo em tudo isso e faz aflição a irresponsabilidade de muitos.
ResponderExcluirTenha coragem, minha Amiga. Tudo há-de passar, não perca a esperança.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
O isolamento social é fundamental.
ResponderExcluirBjs, boa semana
Boa tarde Ester,
ResponderExcluirTemos que ter acima de tudo muita calma, paciência, para suportar estes tempos difíceis.
Melhores tempos virão se Deus quiser.
Agora, o importante é acatar as instruções que nos são dirigidas para nosso bem e dos outros. Os que não seguem as regras arriscam mais.
Beijinhos e fique bem.
Ailime
Tulipa, vim aqui hoje, sei que o teu niver é amanhã, dia 19,mas desde já desejo FELICIDADES e deixo os PARABÉNS, desejando todas alegrias que quiseres conquistar! Feliz niver! beijos, tudo de bom,chica
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