VOLTO AO ASSUNTO
precisamente na data em que faz 1 ANO
QUE O DITO VÍRUS entrou em PORTUGAL
e, que ano!
Mais atribulado, assustador, irritante,
revoltante, estou mesmo FARTA.
AGORA que as coisas começam a ficar um pouco melhores,
lemos numa capa de jornal:
GOVERNO só alivia medidas do confinamento
com menos de 2 mil casos por dia
OK... TOMARA QUE SEJA VERDADE
tomara que não façam outra vez ASNEIRA
porque já não podemos acreditar em ninguém,
um dia dizem uma coisa e no outro dia já mudam tudo!
CONFINAMENTO AVANÇA ATÉ MARÇO
em letras garrafais na capa do JN
OK Março é já daqui a 8 dias e, no meu modesto
entender, ainda é muito cedo para DESCONFINAR
CONFINAMENTO VAI ATÉ À PÁSCOA
2 de Abril é 6ª feira santa e dia 4 - Páscoa
com outras letras garrafais na capa do JN
OK prefiro assim, quer dizer, para mim
acho que devia ser até meio de ABRIL
15 de Abril - uma 5ª feira, porque não?
Assim já podíamos ter um fim de semana
bem descansado e dar umas voltinhas em SEGURANÇA
Porque se decidirem desconfinar mais cedo
acontece o mesmo e 2 meses depois está outra vez
TUDO FECHADO e já estou cansada de fecha, abre!
Pois, nem só de COVID são as capas dos jornais
e lê-se com cada notícia, só visto
1 - Condenado 23 anos depois de matar filha bébé (vergonha)
2 - Linha 112 atende 16 mil falsas urgências por dia (vergonha)
3 - Luxemburgo e França enviam médicos e enfermeiros para
ajudar Portugal (mais que vergonha) se eu fosse Ministra
pintava a minha cara de negro de vergonha, um País tão
pequeno como Portugal que na 1ª vaga foi um bom exemplo
para todo o Mundo, chegar a este ponto, só mostra
quão incompetentes as pessoas são...
Vamos à próxima capa
MORTES TRIPLICARAM na região CENTRO desde o NATAL
(que vergonha) e não venham dizer que é culpa só do Governo,
pode ter 30% de culpa mas os outros 70% é do POVO
sim, porque querem festas, ajuntamentos
QUE IRRESPONSABILIDADE
não sou a melhor, mas posso dizer que poucas pessoas
estão a fazer um confinamento como eu estou
mesmo a 100% porque desde o dia 15 de Janeiro que nem
as escadas do meu prédio eu desci ou subi
estou fechada entre 4 paredes, olho pela janela para o exterior,
falo ao telefone com quem me apetece para matar saudades,
mas rua...nem pensar!
Inclusivamente tinha 3 consultas médicas e não fui a nenhuma,
telefonei para adiar para Abril,
porque eu levo muito a sério, tenho medo, pânico de ficar
infectada e se só metade da população fizesse o que
eu faço, o País estaria MUITO MELHOR, GARANTIDAMENTE
Outra notícia: Houve excesso de confiança
em alguns LARES DE QUE A VACINA TERIA
EFEITO IMEDIATO...mas, Meu Deus quem está à cabeça
dessas Instituições? São gente burra? Sem conhecimentos?
Pois é, à conta de gente assim
eu perdi uma TIA no Lar da Póvoa de Varzim,
minha tia com 87 anos ficou infectada e quando entrou
no Hospital já com uma infecção pulmonar gravíssima
só durou 3 dias ligada ao oxigénio
Verdade, são mesmo as novas VARIANTES
que me estão a causar pânico!
Posso dar sugestões:
se as pessoas que andam por aí nas ruas a passear
sem qualquer razão lessem alguns artigos:
1 - TESTEMUNHOS - O MEDO e os pesadelos de quem esteve
internado com COVID (talvez pensassem 2 x antes de ir para a rua)
2 - REPORTAGEM DO HOSPITAL DE VISEU
(coisas que também eu não sabia se não lesse)
NÃO HÁ FALTA DE INFORMAÇÃO
infelizmente o que há... são PESSOAS IRRESPONSÁVEIS
Outra INFORMAÇÃO sem qualquer lógica, mas que País é este
a República das bananas, em que cada qual faz o que lhe apetece?
Cada região usa os critérios que mais lhe CONVÉM
para VACINAR as pessoas...e, as PRIORIDADES...?
e, em letras pequeninas diz assim:
COSTA avisa que não haverá CARNAVAL nem PÁSCOA
e eu remato: Assim seja, Ámen!
e, para terminar, por hoje,
esta capa do Público onde se lê:
GRAÇA FREITAS - uso de DUAS MÁSCARAS sobrepostas
(dá vontade de rir...para quem dizia no início da pandemia
que não era necessário usar máscara alguma) pergunto:
é este género de pessoas que o Governo
mantém à frente de um País?
então, aos interessados
aconselho a leitura deste artigo que HOJE MESMO EU LI
façam como eu - leiam artigos que nos façam ver o outro Mundo
além deste povinho aqui num canto da Europa
Graças a uma intensa campanha de prevenção levada a cabo pelo Governo desde janeiro de 2020, assim como à cooperação e solidariedade de toda a sua população, o pequeno país asiático - conhecido internacionalmente por ser "um dos locais mais felizes do mundo"- tem demonstrado ser também um dos países mais eficazes do mundo a combater a pandemia. Butão - Localizado no sul da Ásia, nos Himalaias, está rodeado pela China a norte e pela Índia a Sul, contando com cerca de 760 mil habitantes – o equivalente à população combinada de Lisboa e Porto.
Apesar deste perfil discreto, o reino já tinha chamado a atenção do mundo em 2006, quando a Business Week o incluiu entre os países mais felizes do mundo.
Recentemente, o Butão voltou a captar a atenção de todo o mundo ao apresentar-se como um caso fora do normal no combate à pandemia. No dia 7 de janeiro, um homem de 34 anos, internado num hospital da capital, Timbu, com problemas de fígado e de rins, veio a morrer de complicações relacionadas com a Covid-19. Passado quase um ano desde o início da pandemia, com países à escala mundial a continuar a registar centenas ou até milhares de mortes do vírus por dia, o Butão registou a sua primeira – e única -morte de sempre pela doença.
Neste momento, o país conta com apenas 866 casos e 1 morte de Covid-19 desde o início da pandemia. Apesar de ter uma população pequena, estes não deixam de ser números impressionantes:
o Luxemburgo, com menos 100 mil habitantes que o Butão, conta com 53 mil casos até ao momento – cerca de 60 vezes o número de infeções do país asiático.
Até a Islândia, uma ilha isolada, conta com 6.039 casos de Covid-19 desde o início da pandemia: seis vezes mais casos que o Butão, que tem mais de o dobro da população do país nórdico.
Isto para já não se explorar o que está a acontecer em Andorra, onde já faleceram quase 1400 pessoas e é o local com a mais elevada taxa de mortalidade do mundo, embora conte com 10 vezes menos habitantes do que o Butão.
Quando os primeiros casos de Covid-19 começaram a surgir na Ásia, o Butão parecia um alvo perfeito para um desastre. O país tinha apenas 337 médicos para uma população de 760 mil pessoas – menos de metade do número recomendado pela Organização Mundial de Saúde e cerca de 12 vezes menor que o número de médicos em Portugal – e apenas metade destes médicos tinham treino avançado para cuidados intensivos.
Para além disso, contava com apenas 3 mil profissionais da saúde e só existia uma máquina PCR no país para poder testar análises do vírus.
Com uma presença assídua na lista de países menos desenvolvidos da ONU devido ao seu baixo PIB, assim como fronteiras partilhadas com países cujos casos de Covid-19 continuavam a crescer, o Butão conseguiu contrariar todas as expetativas.
PARA NÃO SER MAIS EXTENSO CONTINUO A MOSTRAR NOS COMENTÁRIOS a quem estiver interessado!
Rapidez foi a chave?
ResponderExcluirA chave para a eficácia do Butão no combate à pandemia prendeu-se, numa primeira fase, com a rapidez da reação aos primeiros avisos vindos do seu país vizinho, explica Madeline Drexler na revista The Atlantic.
No dia 11 de janeiro de 2020, 11 dias depois de a China reportar pela primeira vez à Organização Mundial de Saúde (OMS) um “surto de pneumonia de origem desconhecida”, o Butão começou imediatamente a preparar o seu plano de resposta nacional.
A 15 de janeiro, os cientistas do país já estavam a investigar sintomas de infeções respiratórias e a impôr a medição de febre nos seus quatro aeroportos.
Graças a esta campanha de prevenção e ao facto de ter as fronteiras com a China fechadas há décadas, foi apenas no dia 6 de março que o Butão confirmou o seu primeiro caso de Covid-19:
um turista norte-americano de 76 anos.
Nas 6 horas seguintes, foram identificados e colocados em quarentena mais de 300 possíveis contactos do infetado.
“Deve ter sido um recorde”, disse orgulhosamente o Ministro da Saúde Dechen Wangmo ao jornal nacional Kuensel.
O paciente acabou por regressar aos EUA e sobreviver à doença.
Após este primeiro susto, o Governo do Butão começou a fazer conferências de imprensa diárias, através das quais mantinha os seus cidadãos atualizados com mensagens claras e diretas.
Foram rapidamente proibidas as visitas de turistas, fechadas todas as escolas, instituições públicas, ginásios e cinemas.
Os horários de trabalho foram flexibilizados e desde muito cedo foi incentivado que todos lavassem as mãos, usassem máscaras e mantivessem a distância física.
Cinco dias depois de a OMS declarar a Covid-19 como uma pandemia,
a 16 de março, o Butão instituiu rapidamente uma quarentena obrigatória para todos os cidadãos com possíveis exposições ao vírus, garantido acomodação em hotéis e refeições gratuitas aos imigrantes que regressavam ao país.
Todos os casos positivos foram prontamente isolados, incluindo os assintomáticos, de forma a tratar os sintomas imediatamente e garantir acompanhamento psicológico aos pacientes em quarentena.
No entanto, o plano do Governo do Butão não ficou por aqui.
No final de março, o tempo de quarentena obrigatória foi estendido de 14 para 21 dias – mais uma semana do que o que é recomendado pela OMS e pela Direção-Geral de Saúde, em Portugal.
Numa conferência de imprensa, Wangmo explicou que este é o “ponto perfeito” para a quarentena, uma vez que com um isolamento de 14 dias ainda existe uma percentagem de 11% de possibilidade de contaminação, tendo em conta o período de incubação do vírus.
Mais tarde, em setembro, as autoridades de saúde do país também implementaram um programa chamado “A Nossa Responsabilidade”, uma iniciativa de prevenção da doença com a participação de artistas e desportistas do país.
Perante todos estes planos e coordenação do governo, foi apenas em agosto que o primeiro cidadão nacional do Butão testou positivo para a Covid-19: uma mulher de 27 anos.
Tal foi o impacto deste caso, que foi imposto imediatamente um confinamento em todo o país durante três semanas, com o governo a proceder a testes em massa e a distribuir comida, medicamentos e outros bens essenciais a todas as casas do país.
O mesmo aconteceu quando, em dezembro, uma clínica na capital anunciou o primeiro caso de transmissão da doença entre a comunidade desde o verão – todos os cidadãos do Butão voltaram para casa.
Uma receita para o sucesso numa democracia recente
Perante este trabalho intensivo de prevenção do vírus, com um plano de ação desenhado pelo governo, a participação e cooperação da própria população foi essencial para esta luta.
Após a rainha do Butão lançar um apelo à nação e sublinhar a importância da solidariedade coletiva, milhares de pessoas deixaram as suas casas e famílias para se juntarem a equipas de voluntários conhecidas como DeSuun.
ResponderExcluirO governo, por sua vez, garantiu que o impacto económico na população era amparado através de um programa de assistência financeira, com a distribuição de 15 milhões de euros a mais de 34 mil cidadãos afetados pela pandemia, assim como a entrega de bens essenciais a mais de 51 mil idosos.
Assim, para surpresa da comunidade internacional, este reino no teto do mundo tem sido dos países mais eficazes a combater a pandemia.
Graças a uma orientação firme dos seus monarcas, acompanhada de um esforço conjunto das diferentes forças políticas parlamentares em combater a pandemia, houve um forte investimento na prevenção da Covid-19 antes de esta ultrapassar pela primeira vez passar as fronteiras do país.
Paralelamente, a população foi incentivada a seguir todas as regras de saúde pública graças a uma comunicação direta e aos apoios económicos e sociais garantidos às pessoas que mais precisaram, em particular aquelas que ficaram em quarentena e isolamento.
Agora, o governo do Butão poderá vir a usar esta vitória para atacar os outros problemas do país, como a pobreza, os seus atrasos tecnológicos e consolidar a democracia.
Faz agora um ano estava em viagem para Portugal.
ResponderExcluirJá sabíamos aqui era viver e conviver com o vírus.
E dava para perceber que a Europa estava a encarar a situação com muita ligeireza.
Beijinhos, boa semana
Estamos todos fartos, minha querida Amiga. Só precisamos de ter mais um pouco de paciência para tudo. E esperança, muita esperança.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Este é um dos posts mais completos e mais assertivos que já fizeste nos teus blogues. Um apanhado que deve ter dado muito trabalho mas que resume tudo (com os teus comentários às capas dos jornais) o que se passou e está a passar, uma incompetência e uma falsidade de informações gritantes. Hoje em dia tudo funciona pela informação nos meios de comunicação por isso os políticos os utilizam a cada momento. É fácil e rápido de difundir o que eles querem. E depois as suas mentiras vão atingir pessoas que não têm acesso, nem poder nem sabem como reclamar, como fazer ouvir as suas vozes, assim é fácil ser governante. Cada vez me convenço mais que isto é tudo uma brincadeira para as elites e uma tragédia para quem não tem hipótese de reclamar - ou pode reclamar mas de nada lhe adianta, porque o fica é aquilo que os governantes e as elites querem e dizem. Sempre foi assim, mas numa altura em que as pessoas estão a passar - e ainda vão passar mais . por momentos dramáticos é uma falta de respeito e um atentado aquilo que estão a fazer com a maior parte dos cidadãos. E as pessoas comem e calam porque não têm hipótese de ir para além disso, já que estão tão atafulhados nos seus problemas que não lhes sobram forças.
ResponderExcluirTodo este meu comentário é feito com base nas tuas críticas e nas capas de jornais que muito bem escolhestes, jornais que na sua maior parte são jornais do sistema portanto... não dizem tudo o que deviam dizer mas o que dizem já é muito grave e assustador...
Eh Pá, podes crer, era tão diferente mesmo!! À 1 ano atrás estava em Sevilha, tão feliz da vida. Estava num ponto da vida em que as coisas estavam a ficar estáveis, tinha várias viagens marcadas para os próximos meses, e de repente. Tudo cancelado!
ResponderExcluirNessa altura, o vírus já tinha chegado a Espanha, mas graças a Deus, que não apanhei nada. Quando começámos a desconfinar aos poucos em Maio, até ficamos um pouco aliviados, mas passados uns meses volta tudo pior. Eu espero que o governo cumpra mesmo essa promessa, senão todo este esforço é em vão. Sim, também concordo que seja pelo menos até meio de Abril. Estamos todos cansados, fartos e desesperados. Gostaria de pelo menos ter um Verão mais ou menos soft (com máscara e muito gel), mas que possamos sair com alguma segurança.
Olá, querida amiga Tulipa!
ResponderExcluirAgradeço seu carinhoso comentário na minha ausência temporária do blog.
Estamos vivendo o inferno virótico cá na Terra.
Preocupo-me muito com minhas amigas portuguesas.
Esteja bem, proteja-se!
Beijinhos, saúde, paz e preces
https://flordocampo3.blogspot.com/